[Reflexão 5] Parquinhos e cercadinhos

No vídeo desta semana, o Mitch utiliza a metáfora da Marina Bers para “parquinhos” e “cercadinhos” ilustrando que "nem todos os tipos de “brincar são criados da mesma forma”.

Como é o “pensar brincando” em sua prática? Quais são algumas das escolhas de design ou estratégias de mediação que você já utiliza, ou planeja utilizar, para promover um estilo de pensar brincando estilo parquinho?

Achei maravilhosa a a metáfora. Acredito muito no pensar brincando. A mediação do professor amplia horizontes e abri caminhos para desenvolver as paredes largas, e se isso for realizado com prazer e alegria é muito mais significativo e produtivo. O pensar brincado é aprender com felicidade. A escola precisa ser prazerosa e alegre para o aluno de forma que ele sempre trabalhe em parquinhos e que não se sinta “abandonado lá (parquinho)”.

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@telmaconti Impossível não falar sobre os jogos que realiza nas aulas de Matemática! Como o pensar brincando é importante para a Construção! Parabéns!

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É muito comum nas escolas atuais o brincar e os jogos, mas considero importante essa reflexão no sentido de que, nem sempre o brincar, desenvolve a criatividades. Nesse aspecto, as atividades de exploração de materiais analógicos e digitais, permitem aos alunos que ampliem suas visões, desenvolvam estratégias e a criatividade.

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Com uma visão de uma aprendizagem participativa e construída com base na troca de experiências , estamos criando vários jogos e atividades.


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As crianças estão produzindo e aprendendo com as atividades lúdicas aqui na Escola Ângelo Bizzo.

Eu gosto muito do aprendizado construído através das brincadeiras, até para desconstruir a ideia que a ‘criança só brinca’, brincando ela se desenvolve, trabalha as múltiplas habilidades e competências, é desafiada, se reinventa e se diverte! Através de jogos e brincadeiras é muito mais fácil cativar e encantar os alunos para que eles se interessem e desenvolvam as habilidades esperadas.

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O aprender brincando é bastante rico, seja com jogos e brincadeiras virtuais ou com material concreto, o aluno desenvolve o que é proposto mais facilmente, realiza troca com os colegas, enriquece seu aprendizado através da vivência. Temos inserido bastante jogos em sala de aula principalmente nas turmas dos 4º anos, eles adoram e o resultado tem sido bastante satisfatório.

Acredito que quanto mais pudermos tornar lúdica as aprendizagens dos alunos, mais significativa ela é para o aluno. Eu trabalho espanhol e trabalho com contos, e os alunos tinham que me contar os contos que leram resumidos, eles contaram em formato de vídeos, contaram em formato de teatro com fantoches, adoram quando faço esta atividade, pois podem ser criativos e de uma maneira totalmente lúdica.

O pensar brincando na minha prática é deixar que o conhecimento chegue através da diversão. É ver a criança aprendendo, com coisas leves. Por exemplo, no 5º ano estávamos aprendendo sobre multiplicação com base 10. Nós, professoras, criamos um bingo. Falávamos a multiplicação, e se caso a criança tivesse o número da resposta na cartela, pontuava.


Olá. Sou professora a 25 anos, sempre atuei em sala de aula, tanto em escolas púbicas como privadas.

  • Para mim o “pensar brincando” é extremamente necessário na minha prática. Assim como criar gatilhos de emoção. Tudo isso faz o aluno não esquecer aquele momento, aquela aprendizagem.
  • Sempre trabalhei muito com aplicativos e ferramentas que permitissem o desenvolvimento da criatividade. Saídas de estudo, banners, dobradura,… na sequencia foto de uma atividade desenvolvida no final de um ano. Onde os alunos deveriam apresentar os conceitos geográficos aprendidos no ano. O objeto de aprendizagem foi a criação de um Jogo de Tabuleiro. Foi fantástico. Depois fizemos trocas entre turmas, para que todos pudessem compreender as regras estabelecidas por cada grupo e também tivessem a oportunidade de joga, brincar!

Seguimos firmes no propósito e no desenvolvimento de ideia!

Bjs de luz

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Para que a criança tenha maior interesse em aprender e também sinta-se apaixonada pelo aprendizado é importante que haja momentos de brincar, mas como os “parquinhos” onde ela possa criar sua própria história e poder ampliar seu desenvolvimento e suas construções. Na prática, costumo oferecer mais jogos em grupos ou coletivos que permitam às crianças compartilhar experiências, mas geralmente estes jogos possuem regras que todos devem seguir, se assemelham mais a cercadinhos. Dessa forma eles também trabalham com as emoções, as frustrações e as alegrias, o aprender a compartilhar, a esperar a sua vez e muitos outros aprendizados. Como eles gostam muito de desenhar, pintar e fazer muitas criações com papeis, tesouras e colas, costumo oferecer a eles a oportunidade de criar brincadeiras com bonecas de papel, onde as crianças podem criar suas próprias roupinhas e acessórios. Permite às crianças desenvolverem a criatividade onde eles criam até carros e casas com papel e papelão para seus personagens. Posteriormente costumo desenvolver a interpretação de situações problema com raciocínio de análise combinatória.

O aprendizado só ocorre quando o afetivo e o emocional se desenvolvem positivamente, sendo assim, o melhor ponto para atingir esse estado para uma criança é deixá-la brincar…abre-se a mente, expande-se a criatividade e o desenvolvimento!!

As atividades lúdicas são muito significativas para a aprendizagem, e os alunos gostam muito, eles realizam as atividades com muito mais prazer.

Depois de assistir ao vídeo fiquei pensando na minha forma de dar aulas para as professoras e vi que, muitas vezes, estavamos no cercadinho… ai ai ai… Essa semana resolvi inverter a lógica e tive o prazer de ver as turmas muito mais engajadas e percebi que aprenderam mais, mesmo. Se sentiram mais responsáveis pelos encaminhamentos das atividades e da exploração temática qu eu propus.

Amo o conceito de pensar brincando. Gosto muito de trabalhar com jogos e brincadeiras para só depois introduzir conceitos que fazem parte do conteúdo. É muito bacana quando eles percebem o quanto aprenderam através de uma atividade na qual, para os alunos, eles estavam só brincando.
Além de apresentar brincadeiras e jogos, penso que meu papel é também realizar a escuta ativa enquanto as crianças brincam. Toda semana, às sextas-feiras, meus alunos do 1º ano trazem brinquedos para a sala de aula e têm um momento para brincar livremente. Este momento é extremamente rico para a minha observação do quanto eles estão se desenvolvendo e também para realizar questionamentos importantes para que eles explorem habilidades referentes ao currículo escolar.

Brincar, imaginar possibilidades, experimentar, sem medo de errar. Esse é um processo divertido e envolvente. São esses aspectos que são pretendidos na abordagem da aprendizagem criativa. Quanto mais cedo a criatividade for cultivada no indivíduo, maiores serão os benefícios para toda a vida.

Adorei a metáfora que Mitch utilizou. Sou super a favor do pensar brincando, isso auxilia muito! Nós enquanto professores devemos mediar a ação para que os alunos consigam ampliar suas possibilidades.
O pensar brincando é muito utilizado na escola que trabalho, e isso é muito bacana!
Precisamos possibilitar que os alunos brinquem no “parquinho” e não fiquem no “cercadinho”.

Nessa semana a turminha do 2º ano, brincou de bingo. Adoraram, se divertiram, todos estavam muito interessados, muito concentrados, na escuta dos números. O resultado foi muito bom, aprenderam brincando!!!

Que interessante a comparação do cercadinho e do parquinho!!
Isso é bem a ideia do que estamos vivendo hoje em dia!!
O cercado, me parece muito com o caderno, onde o aluno apenas copia aquilo que todos fazem igual, agora o parquinho dá a ideia de amplidão! Um mundo de imaginação, onde o aluno consegue explorar para criar!!

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